O Brasil sempre foi considerado por muitos o país do
futebol. Mas é verdade também que o vôlei ganhou muitos fãs, principalmente a
partir do ano 2000, quando a Seleção Brasileira ganhou praticamente tudo o que
disputou tanto no masculino quanto no feminino.
Prova do sucesso do voleibol foi o que se viu nesta
terça-feira, no Ginásio Poliesportivo Evilásio Pereira Nascimento, no Nosso
Clube da Vila Galvão. A torcida compareceu em bom número para prestigiar as
meninas que iniciaram a disputa da categoria juvenil e dentro de quadra elas
corresponderam.
Em um jogo emocionante e após muitas viradas no marcador, o
Eniac bateu o Colégio Plenitude por 2 sets a 0.
A partida começou com o Eniac marcando e o Plenitude
buscando o empate. Assim, de ponto em ponto, foram até o placar de 5 x 5 quando
um toque na rede deu a vantagem ao Plenitude.
Se até então o equilibrou deu o tom da partida, foi só a
camisa 10 do Eniac, Alexia Almeida, ir para a posição de saque que a diferença
apareceu. A equipe que jogava de branco e vermelho abriu quatro pontos, maior
vantagem do primeiro set, fazendo 9 x 5.
Empurrado por sua torcida que levou até instrumentos
musicais e teve que se conter após o árbitro ter chamado a atenção, e graças
também aos erros da equipe de branco, o Plenitude novamente foi buscar o placar
e chegou a marcar 16 x 15, assumindo a frente.
Mas ai entrou em cena a camisa 3 do Eniac, que garantia os
pontos e comandava o rodízio. Experiente, apesar de ter apenas 15 anos, Beatriz
chamou a responsabilidade e ajudou o Eniac a fechar o set em 21 x 18.
“A gente orienta e tenta organizar o time. O jogo foi
disputado muito também pelos nossos erros”, analisou Beatriz, que além de
treinar uma vez por semana no colégio, defende também a equipe do Barueri.
O segundo set começou diferente e o Eniac mostrou mais
consistência abrindo logo de cara cinco pontos de vantagem, fazendo 7 x 2. Mas quando
parecia que o jogo iria se resolver, a equipe relaxou em quadra e o Plenitude
buscou forças para mais uma reação.
A camisa 7 da equipe de azul escuro, Ana Caroline, se
desdobrava para não deixar a bola tocar o chão e o Plenitude conseguiu
novamente virar o marcador, dessa vez 13 x 12 pra alegria dos torcedores que
cantaram o nome do colégio.
Talvez o cansaço de ter que correr atrás do placar durante
toda a partida fez com que a equipe não tivesse ‘gás’ para segurar o marcador
até o final, e o Plenitude viu o Eniac virar o placar e fechar novamente em 21
x 18. Fazendo 2 a 0 e encerrando a partida.
Ao final do jogo Beatriz falou sobre as deficiências da
equipe e o que é preciso para buscarem o título.
“Se conseguirmos diminuir os erros podemos chegar longe e
até ser campeãs, quem sabe?”, finalizou a atleta do Eniac.
Foto: Jair Malavazi/PMG

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