30 de set. de 2015

ENIAC SUPERA A TORCIDA E A GARRA DO PLENITUDE E VENCE NO VÔLEI FEMININO



O Brasil sempre foi considerado por muitos o país do futebol. Mas é verdade também que o vôlei ganhou muitos fãs, principalmente a partir do ano 2000, quando a Seleção Brasileira ganhou praticamente tudo o que disputou tanto no masculino quanto no feminino. 

Prova do sucesso do voleibol foi o que se viu nesta terça-feira, no Ginásio Poliesportivo Evilásio Pereira Nascimento, no Nosso Clube da Vila Galvão. A torcida compareceu em bom número para prestigiar as meninas que iniciaram a disputa da categoria juvenil e dentro de quadra elas corresponderam.

Em um jogo emocionante e após muitas viradas no marcador, o Eniac bateu o Colégio Plenitude por 2 sets a 0.

A partida começou com o Eniac marcando e o Plenitude buscando o empate. Assim, de ponto em ponto, foram até o placar de 5 x 5 quando um toque na rede deu a vantagem ao Plenitude.
Se até então o equilibrou deu o tom da partida, foi só a camisa 10 do Eniac, Alexia Almeida, ir para a posição de saque que a diferença apareceu. A equipe que jogava de branco e vermelho abriu quatro pontos, maior vantagem do primeiro set, fazendo 9 x 5.

Empurrado por sua torcida que levou até instrumentos musicais e teve que se conter após o árbitro ter chamado a atenção, e graças também aos erros da equipe de branco, o Plenitude novamente foi buscar o placar e chegou a marcar 16 x 15, assumindo a frente.

Mas ai entrou em cena a camisa 3 do Eniac, que garantia os pontos e comandava o rodízio. Experiente, apesar de ter apenas 15 anos, Beatriz chamou a responsabilidade e ajudou o Eniac a fechar o set em 21 x 18.

“A gente orienta e tenta organizar o time. O jogo foi disputado muito também pelos nossos erros”, analisou Beatriz, que além de treinar uma vez por semana no colégio, defende também a equipe do Barueri.

O segundo set começou diferente e o Eniac mostrou mais consistência abrindo logo de cara cinco pontos de vantagem, fazendo 7 x 2. Mas quando parecia que o jogo iria se resolver, a equipe relaxou em quadra e o Plenitude buscou forças para mais uma reação.

A camisa 7 da equipe de azul escuro, Ana Caroline, se desdobrava para não deixar a bola tocar o chão e o Plenitude conseguiu novamente virar o marcador, dessa vez 13 x 12 pra alegria dos torcedores que cantaram o nome do colégio.

Talvez o cansaço de ter que correr atrás do placar durante toda a partida fez com que a equipe não tivesse ‘gás’ para segurar o marcador até o final, e o Plenitude viu o Eniac virar o placar e fechar novamente em 21 x 18. Fazendo 2 a 0 e encerrando a partida.

Ao final do jogo Beatriz falou sobre as deficiências da equipe e o que é preciso para buscarem o título.

“Se conseguirmos diminuir os erros podemos chegar longe e até ser campeãs, quem sabe?”, finalizou a atleta do Eniac.

Foto: Jair Malavazi/PMG

 

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