O aumento de salário de Cleiton Xavier e o acordo entre Palmeiras e Traffic, para não venderem os principais jogadores até o final do ano, colocam um ponto final no sofrimento do torcedor alviverde, que morria de medo de que sua equipe perdesse mais algum jogador nessa janela de transferência internacional e visse o sonho do título do Brasileirão ir por água abaixo.
Além disso, a diretoria tenta segurar Ortigoza, que tem contrato só até outubro, e sonha com Vágner Love. Foi o próprio técnico Muricy Ramalho quem alertou que as chances do atacante realizar o sonho de disputar a Copa do Mundo no ano que vem estão no Brasil, jogando por um clube daqui. E deixou a entender que, de preferência, ele faça isso no Palmeiras.
É uma mudança de atitude de uma diretoria que sabe que é vitrine, e fica refém de um acordo com uma empresa cuja ambição maior é ganhar dinheiro com a negociação de jogadores. É verdade que conseguir um elenco como o do Palmeiras não é fácil quando caminhamos apenas com as próprias pernas.
Todos no Verdão enxergam que o momento é esse, e acreditam que Muricy Ramalho é o treinador ideal para comandar a equipe e acabar com o sofrimento do torcedor palmeirense, que não aguenta mais um ano sem um grande título para comemorar, ainda mais com os principais rivais papando tudo o que é troféu.
Um sonho que deve durar até o final de dezembro já que parceiro e diretoria chegaram à conclusão de que, no final das contas (me perdoem o trocadilho), negociar um elenco campeão é sinônimo de rentabilidade e essa linguagem todo mundo entende. E se assim é bom para ambas as partes (inclusive a do torcedor), negócio fechado.