22 de fev. de 2011

Mineirinho fala sobre a parceria com a Red Bull

Como começou seu patrocínio com a Red Bull?
Eles estavam chegando ao Brasil e procuravam atletas da modalidade. Já estou há dez anos com o patrocínio da empresa. É uma parceira que eu tenho, apostou em mim e cresceu junto comigo aqui no Brasil. Quando começamos eu ainda nem era campeão mundial. Quando a marca te dá um respaldo e acredita em você a coisa não tem como não funcionar.

E o que você acha da estratégia da empresa de investir pesado no marketing esportivo?
A Red Bull acabou virando um exemplo para as outras empresas investirem no esporte. Até as do mesmo ramo.
Mas não é só grana, eles oferecem muita coisa ao atleta, cursos, nutricionistas, têm um centro de treinamento muito importante na Áustria. Se você quiser pode ir pra lá e fazer um treinamento físico e psicológico voltado para o seu esporte. A Red Bull é uma mãe para mim, sou o segundo funcionário mais velho no Brasil (o primeiro é o Andrey Cabral, que trabalha com o marketing e administração do futebol). Quando comecei era uma sala com alguns funcionários. Hoje, a estrutura da Red Bull no Brasil é enorme.

A empresa costuma apostar em atletas jovens, com um perfil mais despojado e em esportes radicais. Esse é o estilo da Red Bull?
Eles sabem trabalhar o marketing esportivo como ninguém. O boné da Red Bull que os atletas usam, por exemplo, é muito requisitado. Onde eu vou todo mundo pede, mas a gente não pode vender, nem dar ou presentear. Se você vê na rua é pirata, ou de algum evento. Mas o boné só da empresa não vende. Ele é só para uso dos atletas e acabou virando um objeto de desejo dos torcedores.

Red Bull dá asas para o esporte!





Como conseguem ter toda essa estrutura vendendo energético?

Foi essa a pergunta que me veio à cabeça ao ver o alemão Sebastian Vettel, piloto da Red Bull, cruzar a linha de chegada e ser o atleta mais jovem a conquistar o título da Fórmula 1, no final do ano passado.


A empresa mantém duas equipes na categoria (Red Bull e Toro Rosso), a mais cara do automobilismo. Porém, seu principal investimento é apenas um dentre o vasto ‘patrimônio esportivo’ que conquistou em 24 anos de existência.

São mais de 500 atletas patrocinados, de 56 países diferentes, alguns deles são destaques em suas modalidades, como o snowboarder e skatista Shaun White e os pilotos Sebastian Vettel e Sébastien Loeb.

Além das duas escuderias, a empresa possui equipes próprias em diversos esportes e criou alguns eventos mundiais de esportes radicais, como o Red Bull Crashed Ice, mistura de Hóquei no gelo com esqui, o X-Fighters (Motocross), o Cliff Diving (mergulho de plataforma) e a Air Race (corrida de avião).

A empresa bancou a construção de um estádio de futebol em Nova Jérsei e uma pista para a prática de esportes na neve, em Rocky Mountains, ambos nos Estados Unidos. Investimento no esporte na casa de meio bilhão de dólares por ano.

Dinheiro que, quando confrontado com o balanço financeiro da empresa, tornam a resposta para a pergunta inicial menos absurda. A Red Bull está em mais de 140 países e tem faturamento anual de 3,8 bilhões de euros (R$ 8,5 bilhões), graças à venda de mais de quatro bilhões de latas de energético por ano. Se empilhadas, seria possível chegar à Lua e sobrariam latinhas para comemorar.

Sucesso de vendas em lojas de conveniência, o público jovem é o principal alvo da empresa. Segundo pesquisa da revista Time, a bebida é a mais popular na faixa entre 15 e 35 anos nos Estados Unidos. Situação semelhante à do Brasil, onde chegou em 1998 e já é líder com 40% das vendas em um mercado que movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano.

Paixão de Dietrich Mateschitz, empresário austríaco de 66 anos, um dos criadores do Red Bull. Ele usou o esporte para popularizar seu negócio e colocá-lo entre as pessoas mais ricas do mundo, com patrimônio superior a 4 bilhões de dólares.

Atrás apenas de Nike, Adidas e Coca-Cola em investimento esportivo, não custa lembrar que, assim como promete seu slogan, a Red Bull tem dado asas para o esporte crescer, mas faz com que seu dono suba a cada ano na lista dos bilionários.

3 de fev. de 2011

Estreias da semana

Não vi o jogo do Ronaldinho pelo Flamengo. Pelos melhores momentos nos programas esportivos deu para perceber o quanto Gaúcho teve uma estreia discreta. Os apresentadores estavam ávidos por um lance de genialidade, um drible, uma bola bem enfiada, uma finalização, mas nem isso...
O máximo que conseguiram foi 'flagar' o craque mostrando que a bola deveria ser passada para o Thiago Neves, no lance do gol flamenguista.

O Flamengo tinha uma necessidade de ídolo, depois da saída de Adriano e Vágner Love, mas, ao contrário dos outros clubes, não tem a carência de um meia, diferentemente do São Paulo, que joga logo mais.

O Tricolor não tem um meia desde a saída de Danilo, que mesmo lento e apático, ganhou títulos pelo clube. Rivaldo chega para preencher um vazio de muito tempo. Não no coração da torcida, mas no cérebro da equipe. E se Danilo conseguiu, Rivaldo dá esperanças ao torcedor, e tem tudo para fazer melhor, mesmo aos 38 anos.

2 de fev. de 2011

Capa do LANCE! de 2/2 - Ronaldo Corinthians



A capa de hoje (clica nela que dá para ler as músicas) foi criada atráves de um brainstorm na redação do LANCE!
Fazer uma capa sem manchete é sempre assunto polêmico. Mas a função do título em uma manchete não é chamar a atenção para o assunto principal? Isso a capa de hoje fez bem, mesmo sem as letras garrafais.

Às vezes vemos em diários capas só com imagens ou até só um título, isso vale quando o assunto fala por si só. No caso de hoje e na situação em que o Corinthians está, não resta ao torcedor falar mais nada, apenas cantar e torcer. Essa é a ideia.