Quem me conhece sabe que não colocaria uma critica sobre filme em meu blog se eu não tivesse algo realmente relevante para falar sobre ele, ainda mais às 2h da madrugada.
Apesar de, para mim, tudo no filme ser ótimo, não vou ficar fazendo critica sobre direção, atuações, fotografia e tudo o mais que é da parte técnica da coisa por que não tenho capacidade para isso.
Acabo de voltar do cinema, assisti Avatar (em 3D, mas acho que em 2D não muda muito) e preciso escrever sobre ele antes de ir dormir, provavelmente quando acordar de manhã já me sentirei um pouco mais humano e o que teria a dizer perderia a razão.
Digo, um pouco mais humano, no sentido de que acordaria do jeito que sou, sem a influência do que vi, e isso é ruim.
Pra começar, o filme me fez pensar em uma frase que vivemos dizendo: "Precisamos nos tornar um pouco mais humanos ou agir de forma mais humana".
Mas como assim? Ser humano é ser ruim. O homem é mau por natureza. É culpa do livre-árbitrio, que faz com que tomemos quase sempre a decisão errada. Na melhor das hipóteses tomamos a decisão mais fácil ou a que não muda nada.
Quando precisamos que alguém melhore deveríamos pedir para ele ser menos humano, menos racional.
Pandora está por todos os lados e nem nos damos conta, nos afogamos na cerveja e no ópio e não percebemos que agimos como o ser mais irracional do planeta, ou preferimos não perceber, não é problema nosso.
Avatar trata da estupidez humana. Sobre como é difícil olhar ao redor e perceber como somos egoístas.
Avatar serve para todos, ainda mais agora que sabemos que a reuniãozinha de Copenhague não deu em nada (alguém tinha dúvida disso?)
Avatar agrada à todos, por que fala de forma clara, sem dupla interpretação e mostra o caminho óbvio a seguir.
É por isso que a platéia torce pelos de azul e aplaude no final do filme (só tinha visto isso acontecer quando assisti Gladiador, mas por razões bem diferentes).
A mensagem não poderia ser mais clara, pena que amanhã é outro dia e voltaremos para a mesma vida de sempre. E a Terra que se dan....
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Há 6 meses